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mundo
Todas as coisas têm o seu mistério
e a poesia
é o mistério de todas as coisas

Federico García Lorca

Sendo este um BLOG DE MARÉS, a inconstância delas reflectirá a intranquilidade do mundo.
Ficar-nos-á este imperativo de respirar o ar em grandes golfadas.
agosto 31, 2007

fotografando o dia (87)


enquanto o peixe não pica
enquanto o mar não me engana
apuro em jornal notícia
muito àquem da Taprobana

'inda há-de haver quem se queixe
de tal pesca leviana
nem o jornal traz o peixe
nem traz notícias a cana

- poema e foto de Jorge Castro



Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 01:11


agosto 26, 2007

ah, grande Lisboa!... (1)

Vagueando por velhos lugares de Lisboa, num aproveitamento de tempo de férias misto de trabalho e de prazer, dando tempo ao meu tempo, tive oportunidade de deparar com recantos de surpresa e de encantamento, que a vida de outros dias não me deixaria ver.

É uma viagem que se recomenda. Em Lisboa ou em qualquer outro lugar: andar, sem horas, nem destino, parando sempre e quando nos salta ao caminho um improviso da jornada, a quem damos tempo, olhos e ouvidos, tantas vezes nos abismando com a nossa incomensurável ignorância.

Algumas vacinas se recomendam para a aventura: contra o lixo, o desmazelo, a bestialidade, o esquecimento e a ruína, contra a profanação ditada pelos interesses de alguns… Enfim, mente afeiçoada e corpo predisposto, é avançar no desconhecido.

Na Mouraria encontrei uma Fonte do Poeta. Pois não, não conhecia! Com palavras de António Botto gravadas na pedra para que o tempo seja mais clemente e não apresse inevitáveis esquecimentos:



Nesta fonte que fala na surdina
De qualquer coisa que eu não sei ouvir
Matei agora mesmo a minha sede
E sentei-me ao pé dela a descansar

Não havia no ar mais do que a luz
Finíssima da tarde num adeus…
Uma luz moribunda e solitária
A despedir-se frágil pelos céus.

E à medida que a luz se diluía
Nas sombras que nasciam lentamente
A fonte no silêncio mais se ouvia
Mais límpida, mais pura e mais presente…

Anoiteceu. Ninguém. Só a voz dela
Só essa voz ao longe num desmaio
O timbre vivo e pálido de um grito
Levantei-me. Deixei-a. Tristemente
Acendeu-se uma estrela no infinito.

- foto de Jorge Castro

Ao lado, a fonte. Seca. Recheada com latas de cerveja vazias. Incoerentes e imbecis grafitis por moldura. Salvei-a, por momentos, das latas. Suprimi da foto a violência gratuita e imbecil dos grafitis.

António Botto por certo que sorria. Para quê o esforço? Amanhã é outro dia…


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 23:21


agosto 22, 2007

o temível des(a)tino das férias...

Realmente, eu não devia, por imperativos de consciência que sustentam filosofia de vida, passar o tempo a denegrir o que neste cantinho do mundo se faz...

Por outro lado, para dizer bem sem as mais das vezes se saber porquê bem nos bastam os elencos governamentais com que é brindado o bom povo português.

Enfim, assumo então este pendor para a maledicência, como forma de equilíbrio ou para que o mundo, como diz um bom amigo meu, não tombe para um só lado.

Desta vez, falo-vos de Tróia. Não a do cavalo, mas a da nossa burrice. Lá para essas bandas onde os camelos fazem longas travessias no deserto.

Tróia foi, desde a minha juventude, um dos meus destinos privilegiados para férias. Do acampamento "selvagem" e aventuroso, de saco-cama e fogueira no areal, dos tempos de estudante "teso", até ao usufruto de um apartamento, em povoação próxima, já com mais aconchego na carteira. De comum, aquele areal de paraíso na terra, aquele mar que a serra da Arrábida borda, aquela inclemência de sol, aquele recolhimento das distâncias, aquelas intermináveis caminhadas, a coleccionar conchas e poesia...

Foi, pois, sempre de olhar enviezado que vim assistindo às hordas de bárbaros da construção e outros vândalos, à mistura de alguns bandalhos e outros melhor instalados na vida, que foram edificando torres e mais torres, casas e mais casas, sem nexo e pouco préstimo, numa zona a que alguém - quiçá por piada - resolveu chamar de "reserva natural".

Felizmente que, com o governo actual, tudo mudou! As torres da Torralta, mortas de paradas durante anos a fio, foram demolidas, com pompa e circuntância circenses.

Agora, vejam a imagem acima, obtida hoje, dia 22 do ano da graça de 2007: já com andar-modelo disponível para visita e infraestruturas para uma marina, em plena rota da escassa vintena de roazes-corvineiros que teimam em por ali passar, sobreviventes, vai-se erguendo, magestática, uma belmírica urbe, sem peso, nem medida, nem contenção!

E há-de lá ir parar uma berarda exposição ou quejanda, estou certo. Mais acordo, menos facada, que entre gente de negociatas sempre sabem atingir consensos.

Pelo caminho, a "reserva natural" deve ter o seu conceito subvertido, pois de reservado terá o acesso aos possidentes e de natural, porventura, o direito divino que a tal dará cobertura.

Os roazes terão ido à vida. Mas isso que importa? Importam-se outros, metem-se num aquário e a malta, assim, até os vê e toca e tudo!

Pior será se se concretizarem as expectativas dos cientistas do ambiente, segundo as quais a península de Tróia, dentro de cerca de 100 anos, estará a cerca de 20 metros de profundidade. É muita água!

Talvez, então, surja uma nova espécie: a dos belmiros-corvineiros. É que a Natureza tem essa extraordinária capacidade regenerativa, muito para além daquilo que possamos imaginar...


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:20


agosto 19, 2007

fotografando o dia (86)


inter-lúdico

quanto vale barriga cheia
quando a vida corre amena?

brinquemos pois tenho ideia
de que assim mais vale a pena

mas se voares junto ao chão
por muito que alguém te diga
ter mais olhos que barriga
há dias sim outros não…

- foto de Lourdes Calmeiro

- poema de Jorge Castro


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 18:02


agosto 17, 2007

à volta de Portugal...

Se eu percebesse alguma coisa do assunto era capaz de me atrever a dizer que esta 69ª Volta a Portugal em bicicleta foi uma metáfora da nossa postura ibérica: pedalamos como uns desalmados, colhemos para cima de uma dúzia de vitórias morais e outras que tais e, no fim… ganha um espanhol!

E porquê? Ora, melhor gestão dos diversos elementos circunstanciais em presença. Melhor estudo e aproveitamento do conceito de equipa versus esforço individual. Quiçá melhores condições – de cima a baixo – para a prossecução e obtenção dos objectivos definidos.

Por acaso, como eu percebo tanto de ciclismo como de futebol, esta minha avaliação não deve ter fundamento nenhum e planará a anos-luz da realidade…

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 11:05


agosto 14, 2007

meu Portugal, de tão brandas violências...

Meu Portugal!...

Dizia, há pouco, um cidadão ao ser entrevistado para a tv enqunto testemunha de um assalto à mão armada à dependência de um banco, que "felizmente não houve violência...".

Entende-se o que o homem quereria dizer. Mas estranha-se, ao mesmo tempo, toda esta confusão de conceitos que anda no ar. Para aquele cidadão, bem composto e engravatado, um assalto à mão armada, porventura porque não meteu derramamento de sangue ou pancadaria grossa, já não é uma violência. Apenas uma aventura, quiçá um devaneio, um estremecimento no quotidiano delirante em que se sobrevive.

Como não é violência o governo não se ter feito representar nas celebrações do centenário do nascimento de Miguel Torga.

Torga? Quem é o gajo? Pertence a algum lobby conhecido? É pedreiro livre? Está na Obra? Tem ligações à construção civil? Ou aos futebóis? É teu primo?...

Ah, é só escritor? E já morreu? Eh, pá, então passou à História!... Aqui a malta preocupada com coisas sérias e vêm estes tipos falar de um gajo morto e enterrado.

Ainda para mais, um chato. Um resmungão. Um daqueles que não gosta de vir comer à mão do dono e passa a vida a ter opiniões!

E era médico? Vais ver, algum joão-semana, a correr as capelinhas dos pobrezinhos... E isso é o quê em termos de economia de mercado e de escala e tal? Ora, deixem-se lá de brincar com coisas sérias!

Pois é assim... por que cargas de água haveria o governo eleito pelo bom povo português homenagear um chato de um subversivo, um tipo lá das estevas e p'ra trás das serras? Ora, adeus...

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 16:39


agosto 12, 2007

fotografando o dia (85)


há cem anos, Torga...

crestada em sol e neve
e nalgum grito
levado ao sabor da ventania

a torga é breve e brava à brisa leve
de dureza talhada sem mais fito
ressoando montes fora em litania

e num dia de raiz feita em granito
como se ao corpo assomara uma tal febre
lança o olhar sempre em busca do infinito

- poema e foto de Jorge Castro


- foto sobre escultura de Francisco Simões, no Parque dos Poetas, em Oeiras


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 23:45


agosto 09, 2007

fotografando o dia (84)


Nunca sei de que lado vem o tempo
dias há que está no ar
outros que vem cá de dentro

e eu por ele a passar
e ele por mim
violento

quanto mais quero esperar
mais ele me deixa
sem tempo

nada se ganha em ficar
à espera
que mude o vento

fez-se o leme para o mar
e quando a vela enfunar
ganha-se o vento e o tempo.


- foto e poema de Jorge Castro


*

Citando Ricardo Araújo Pereira, a propósito da crise no BCP, sublinho, da revista Visão desta semana: "É bom não esquecer que, no primeiro semestre deste anos os lucros do BCP foram de apenas 307,9 milhões de euros. É natural que aquela gente ande transtornada...".

Não se entende lá muito bem a disputa entre católicos tão fiéis e que tão pressurosamente têm seguido o preceito do "venha a nós o vosso reino", como são Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto.

Enfim, lembrar-lhes-ia, se me fosse dado ir à conversa com ambos, que faz escassos dois meses morreu o patriarca Guy de Rothschild e, nesta mesma semana, faleceu também o barão Elie Robert de Rothschild, por ataque cardíaco. Confesso que desconheço qual a confissão religiosa que professavam. Mas estou em crer que ambos morreram riquíssimos...

O epitáfio é conhecido: sic transit gloria mundi. Quanto à moral da história, que fique cada um com a sua.

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:51


agosto 06, 2007

mas os professores, Senhor...

Não restarão grandes dúvidas, a quem vá seguindo as notícias sobre o famigerado “concurso dos professores titulares”, que a senhora ministra da Educação e a sua comandita sujaram, uma vez mais, um pé todo nesta confusão baralhada a que só à força de algum esforço criativo se poderá chamar o Ensino em Portugal.

É claro para todos que o concurso promove as habilitações – mesmo aquelas que saem na farinha Amparo – em detrimento do mérito comprovado no terreno. Perpetua-se assim a lusa pecha do “canudo” a suplantar tudo e todos. Agora ajudado pela ansiedade manifesta de Sócrates em combater, a martelo, a alegada falta de formação dos portugueses. Veja-se a aplicação do Processo de Bolonha em lusas paragens…

No entanto, para ajudar à corda do sino tocando a rebate pelas acções da senhora ministra, vem também o senhor provedor da Justiça, Nascimento Rodrigues, alertar para aquilo que chama "flagrante injustiça no quadro legal do concurso". Denuncia, ainda, a subversão grosseira das classificações dos professores, entretanto em vigor, sedimentadas em anos e anos de dedicação do quadro docente das escolas públicas, e que este concurso varreu, sem escrúpulo nem comedimento, esquecendo que as regras que vigoravam foram estabelecidas pelos sucessivos Ministérios e não pelos professores, que a elas apenas se submetiam.

Até para os mais renitentes, para aqueles que cultivam a dúvida metódica como meio de nunca chegarem a lado nenhum a não ser o que lhes aproveita, já foram enunciados sobejos argumentos provando à saciedade que a metodologia seguida para o nefasto concurso não é séria nem honesta, tendo originado mais uma infinidade de situações anómalas e iníquas no enorme pântano em que os sucessivos governos transformaram o Ensino.

Pior, criaram um elemento de clivagem entre professores do qual não se vislumbra qualquer efeito salutar para o melhoramento da transmissão de conhecimentos, promovendo a desmotivação, o deixa-andar e… - não me custa muito deitar-me a adivinhar – a naturalíssima atitude do “porquê eu? Os titulares que façam…”.

Algumas dúvidas, pelo caminho, se me colocam:

- A lógica dos “titulares” e “não titulares” também incidirá nos estabelecimentos de ensino privados? E, se sim, a quem e como competirá certificar habilitações?

- Espanta-me que os professores (e os sindicatos, claro!) tenham tido a falta de visão de alinhar neste engodo. Afinal, o “concurso” nem era obrigatório. Não teria sido mais avisado ter-se verificado um boicote generalizado a uma iniciativa com a qual todos estavam em desacordo? Vamos lá ver o quanto custará a todos este egoismozinho néscio ou, convenhamos, algo cobardola.

Esclareçamos: no lugar do professor isolado, confrontado com o facto consumado, eu também teria, provavelmente, concorrido. O que não se percebe é como, havendo tanta rejeição de todos, ainda assim o concurso avance, sem que alguém tenha sequer esboçado um acto colectivo... que poderia ter passado pela palavra de ordem de recusa ao concurso. Assim se clarificaria, pelo menos, o lado em que cada um se encontra. Mas isto é impensável em Portugal, com cada um a orar para a sua capelinha e mais preocupado com a dimensão do próprio umbigo. Ainda se algum grupo de militares tivesse apoiado tal movimento...

- E os papás? De agora em diante vão querer saber quantos “titulares” é que lhes caem em sorte nas turmas dos petizes? E como será se “a turma do meu filho tiver menos titulares do que a do teu”? Ou será – como já se receia, aliás – que os tais “titulares” se dedicarão a tempo inteiro aos cargos directivos das escolas, mais ou menos burocratizados, abandonando as funções de docência?

Entre TLEBS, exames de aferição, atitudes censórias e cursos de conveniência, estou, muito lamentavelmente, cada vez mais convencido de que se promove o triunfo dos porcos neste “nosso” sistema de ensino!...

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 10:11


agosto 03, 2007

fotografando o dia (83)


Entre o que eu vejo
e tu vês
há um espartilho de espelhos

Vemos mais do que mostramos
do que vemos dos enleios

Ah se um dia espreitarmos
por aqueles olhares alheios
seremos talvez de nós
mais completos
mais inteiros


- foto e poema de Jorge Castro


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 17:22


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noites com poemas 2


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