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mundo
Todas as coisas têm o seu mistério
e a poesia
é o mistério de todas as coisas

Federico García Lorca

Sendo este um BLOG DE MARÉS, a inconstância delas reflectirá a intranquilidade do mundo.
Ficar-nos-á este imperativo de respirar o ar em grandes golfadas.
abril 27, 2006

se me perguntas de Abril

se me perguntas de Abril
solta-se o riso
como à solta fica o sonho em que desperto

se me perguntas de Abril
mostro-te um rio
que desagua no oceano da esperança

se me perguntas de Abril
nem sei que diga
neste tão pouco ter de esperar tanto

se me perguntas de Abril
vem meu amigo
pois de tanto esperar faz-se a tardança

se me perguntas de Abril
estarei contigo
nesse esteiro onde crescem alvoradas

se me perguntas de Abril
há sempre um grito
impelindo a descobrir as manhãs claras

e anda por aí
por toda a parte
esse Abril que é tão nosso e querem triste

esse Abril que somos nós
e assim
resiste.

- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 15:22


abril 26, 2006

os tristes trastes

Cavaco, azul e algo tétrico, não levou o cravo à sessão do 25 de Abril e Jardim, esse gordalhufo querubim caceteiro, achou por bem não celebrar o 25 de Abril no seu feudo...

Se houvesse alguma vergonha neste país de bimbos apimbalhados alcandorados ao poder, haveria também e decerto uma lei qualquer que destituísse de imediato aquele Jardim sem cravos, por insubordinação reles, indecente e má figura e por morder a mão que lhe estende - e como estende! - o prato. Mas não, por cá, como sempre, "no pasa nada". Afinal, trata-se da autoridade do legítimo Estado português que está em causa... Ou não?

E o exemplo chulo e impune fará escola, desmoralizando ainda mais conceitos de autoridade responsável tão arredios da nossa cultura portuga.

Pressuroso, Cavaco - que já se permite a ultrapassagens oratórias pela "esquerda baixa", tal a folga ideológica que Sócrates lhe confere - deixou-se cair na tentação ou no tique "direitista" de se furtar ao cravo, de alguma forma avalizando o Napoleãozinho da Madeira.

Na verdade, o cravo não será transcendente. Nem o cravo, por si só, será Abril. Mas é um símbolo, feito da mesma matéria etérea que uma bandeira ou um hino. E a verdade é que cada um destes políticos-a-que-temos-direito, à sua maneira, fez questão de se demarcar de Abril e de patentear tal atitude, porque nestas questões nada acontece por acaso.

A nós o chamar-lhes a atenção para a História. Ou, então, seremos nós os fracos... dos tais de que a História não reza!

A propósito, hoje, em Lisboa, os discursos oficiais da festa do 25 de Abril encerraram com a infeliz frase: "- Então, até daqui a um ano". Talvez por se encarar assim Abril como uma espécie de romagem a Fátima com cravos como velas e uma velha chaimite transformada em andor, tudo esteja como está.

Cá por mim, tentarei que hoje ainda seja 25 de Abril. E amanhã, também. E depois... E se alguém me vier acusar de saudosismo ou de outras retroactividades imbecilóides, eu quero mais é que esse alguém vá chatear o Viriato.

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 01:02


abril 23, 2006

Abril, sempre!... E num dia como o de hoje.




No dia 21 de Abril, umas largas centenas de pessoas juntaram-se no Mercado da Ribeira, em Lisboa, para celebrar o dia 25 de Abril de 1974.

A 32 anos de distância, neste país de curtas memórias e escassas militâncias, não deixa de ser um sinal positivo de vitalidade da nossa memória colectiva.

Fui convidado para dizer alguns poemas. Dediquei este a Salgueiro Maia (que não pôde, a contragosto, estar presente), a Vasco Lourenço (que, além de presente, se mostrou pronto para responder à chamada) e ao Thomas, uma criança que, sentada à nossa mesa, nos brindou - ele e os seus amigos - com o cravo acima, originalmente composto por barcos de papel encaixados uns nos outros...



Era um dia como o de hoje
era um dia como o de hoje
e tu vieste

era um dia igual a tantos
mas sentiste
chegar a ti alguma voz muda de mágoa
era um dia sem encantos
que acordaste
onde foste no deserto esse mar de água

era um dia como o de hoje
e tu vieste
e os prantos de mil sons emudeceram
era um dia do combate
que quiseste
e logo então mais de mil flores desabrocharam

e assim se fez o dia em que nascemos
e assim se faz no dia a caminhada
e eu sinto ao longe o grito de um poema
contra os medos de tormenta ou vento agreste
ao sentir-te junto a mim nesta jornada

e o dia renasceu

porque apenas
era um dia como o de hoje
e tu vieste.


- foto e poema de Jorge Castro


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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 11:12


abril 20, 2006

a aviária gripe - da epizootia à reticência

Gripe aviária de alta patogenicidade provocada pelo vírus Influenza, subtipo H5N1, dizem-nos…

A gripe só afecta aves… mas pouco mais de cem pessoas (ao longo de quatro ou cinco anos) já terão morrido por contágio directo, dizem-nos...

Não há, ainda, nenhuma estirpe do vírus que se propague de humano para humano, logo, ainda não se conhece a “qualidade” do vírus que possa vir a concretizar a presunção, muito cientificamente sustentada, de que mais tarde ou mais cedo esse vírus transmissível pelo ser humano surgirá.

Em qualquer caso, já foi criada uma vacina, da qual Portugal, por exemplo, já se muniu com dois milhões e quinhentas mil unidades… Para um vírus que (ainda) não existe? Como foi avaliada ou testada a sua eficácia?

Também sabemos da inevitabilidade de um terramoto, mais cedo ou mais tarde... e pouco ou nada se faz, com este afã, para nos precavermos dos seus efeitos. E veja-se o efeito do recente tsunami em termos de vidas perdidas...

Um pouco por toda a parte multiplicam-se as “Comissões de Acompanhamento” os “Grupos de Estudo e Avaliação” que se debruçam sobre os cenários hipotéticos de presumível pandemia, assumindo – em entrelinhas fáceis de aperceber nas múltiplas notícias que circulam – um eventual “estado de sítio a nível mundial”, permissivo a todas as arbitrariedades sobre as liberdades individuais. O que daria muito jeitinho a muito interesse por aí instalado, é bem verdade…

Ainda para mais, sustentadas pelo inelutável argumento de que está em causa “o bem da Humanidade”, o qual ninguém de bom senso se atreverá a pôr em causa.

Mas, então e a SIDA, tão humanamente transmissível? Já não existe? Quantos milhões já morreram e quantos estão, neste momento, a morrer infectados irremediavelmente? O interesse sobre a gripe em contraponto ao desinteresse sobre a SIDA é apenas porque a evolução desta é mais lenta e permite, assim, substituir o elemento infectado sem perturbações de maior para a ordem económica estabelecida? Não se me dá de acreditar em tal…

Para além da imensa pena por ver tanta ave a ser morta preventivamente, manifesto a minha grande preocupação com esta história da gripe aviária, alicerçada numa profunda confusão informativa… a par duma enorme e céptica reticência, que não tem nada de poética.
Deixo-vos, pois, aqui, essa minha reticência ...

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 23:43


abril 17, 2006

Em primeiríssima mão, porque há Abril...

... estes três senhores fizeram-me saber, hoje mesmo, no Museu República e Resistência, do lançamento de um livro-cd - que sairá no dia 1 de Maio, com o jornal O Público (vá de anotar e passe a publicidade...) - que se chama "Abril, Abrilzinho".



José Jorge Letria, Manuel Freire e Vitorino lançaram-se numa parceria a três para cantar aos mais novos que houve, uma vez, Abril e que ainda há... à mistura da grande necessidade de gritarmos aos quatro ventos que andam para aí uns gajos a dar cabo dele e nós, distraídos, a deixarmos!

Partilhem-no com os "vossos" mais novos. E deixem os vossos olhos marejarem-se de risos e de lágrimas que, para além do olhar, também para isso eles foram feitos.

(Quem quiser, pode sempre assistir a uma segunda apresentação, que terá lugar na Associação 25 de Abril, na próxima 4ª feira, dia 19, pelas 18h30).


Também a propósito de Abril, 4ª feira, dia 19, na Biblioteca Municipal de São Domingos de Rana, pelas 22h, haverá mais uma sessão
de "NOITES COM POEMAS", desta vez dedicada a António Gedeão:
"Gedeão - o moinho e o gigante".
Se estiveres por perto e disponível, lá te espero...


Ainda e sempre por Abril, haverá tempo para efectuar a inscrição no jantar do próximo dia 21, no Mercado da Ribeira. Programa (sumário):

JANTAR-CONVIVIO

21 de Abril(6ªfeira), pelas 20.00 horas
Restaurante do Espaço Ribeira (Mercado da Ribeira/1º andar)
Custo: 17.00€ (crianças até aos 7 anos não pagam)
Intervenções: “Capitão de Abril”, Rui Tavares (historiador),
Helena Roseta (arquitecta), Mário de Carvalho (escritor)
Animação: Poesia (pelo juiz Jorge Lino)... e outros

Inscrições: 2006jantar25abril@sapo.pt

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:21


abril 15, 2006

fotografando o dia (23)


pesquei o Bugio
na luz do farol
onde morre o rio
e acorda o Sol

pesquei o Bugio
num mar de lençol
agora o navio
encalha no atol


- foto e poema de Jorge Castro

NOTA - Com os meus agradecimentos ao Zeca da Nau, sugiro uma visita ao blog Outsider (da Annie Hall) para acompanhar uma excelente celebração da Primavera.

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 18:23


abril 13, 2006

Páscoa da boa - ainda que com alguns ovos de duvidosa frescura...

I

A GALP aumentou hoje, de novo, a gasolina. Continua a ser a mais cara das mais caras do universo conhecido. É tão bom sermos, assim, galácticos. E o estado português continua a patrocinar e a agradecer esta conquista do espaço...

II

A Igreja Católica considera pecado ver-se TV, ler jornais e aceder à internet, tudo se for em excesso, entenda-se!... Eu cá fico reconfortado quando sinto que alguém está preocupado com o meu equilíbrio psicossomático... tudo se não for em excesso, entenda-se!...

III

119 deputados da AR lusa escafederam-se pela direita baixa e não se pôde votar... Bem, não foram todos eles. Foram só alguns... bastantes. Nada que o resto do país não faça. Deve ser o país onde se ouve o coro de assobios distraídos mais afinadinho do mundo.

IV

A empresa onde labuto acaba de nomear, no espaço de onze anos, o seu décimo nono administrador... Estão a ver como havemos de ser o país com os reformados mais jovens e mais ricos do mundo?

V

O Supremo Tribunal de Justiça português considera que uns estalos, umas palmadas, o castigo do "quarto-escuro" e, até, ser-se preso a uma cama, são medidas educacionais adequadas, dignas de qualquer bom pai de família, principalmente estando nós a falar de putos com menos de 10 anos e, ainda para mais, deficientes... Pois... pior, havia de ser a eutanásia, que diabo!... Nem se percebe o porquê de tanto alarido. Olhem para os putos do Iraque. Aquilo, sim, é que é violência. Por cá, aquelas disciplinazitas só fazem é bem... É por isso que temos tão bons juízes no Supremo!

VI

O Ministro das Finanças quer - e há-de conseguir - pôr os reformados a descontar IRS... Por uma questão de equidade fiscal, em relação à população activa (!?!), diz ele. Então, um tipo desconta uma vida para o Estado lhe garantir uma reforma e, depois, o Estado retira parte do que lhe devolve em impostos, para ser mais "justo"? Não percebo... Em termos de equidade, não seria mais adequado comparar reformados entre si? Aqueles dos de 10.000 € por mês versus os de 100 €? Há equidades que, quando nascem, não são para todos...

VII

A propósito de fiscalidade e de justiça social e outras minudências: com tanta fábrica de têxteis a fechar, num alastramento brutal do cancro social do desemprego, não seria uma linda medida proteccionista permitir que fossem descontadas no IRS os recibos correspondentes à aquisição, por cada cidadão, de produtos têxteis exclusivamente nacionais? Isto, claro, em vez de proporcionar os "benefícios fiscais" do deixa-andar aos produtos provenientes da China, por exemplo.

Rai's parta a canalhada!... 'Tá bem, já sei que nem tudo é negativo e tal..., mas lá que estes ovos fedem, lá isso fedem! Pelo menos, a mim fedem-me!


Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 16:11


abril 11, 2006

fotografando o dia (22)




nunca sei se o vento é mar
quando nele busco sustento
nem se o farol me há-de dar
cada vaga
cada alento
e tarda tanto a chegar
a luz de que me alimento

- foto e poema de Jorge Castro

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 00:46


abril 08, 2006

fotografando o dia (21)


se eu tivesse o mar à mão
se apetece esse mar chão
se eu pudesse
ah se eu pudesse
levá-lo no coração…

- foto e poema de Jorge Castro

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 10:59


abril 07, 2006

Pela Dignidade do Ensino

Razões para petições são mais que muitas.
Os resultados das mesmas... logo se vê.

Entretanto, apoia-se uma boa causa, sem dor nem anestesia e sem grande esforço.
Trata-se apenas de um acto cívico, se a consciência individual o apoiar.

Pela Dignidade do Ensino


Lamentou Stravinsky que as pessoas não fossem ensinadas a amar a Música, mas apenas a respeitá-la. 
Podemos acolher a ideia e transpô-la para o ensino da língua portuguesa, relevando como é natural a Literatura, e concluir que a Pátria de todos nós não é amada, nem minimamente respeitada, mas antes parodiada. Não sabemos se devemos rir ou chorar perante situações como a de apresentar Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett sob o título Até ao meu regresso...; transformar um soneto de Luís de Camões numa noticia de jornal, um texto de Fernando Pessoa num requerimento, um auto de Gil Vicente numa carta de reclamação, ou ainda envolver a poesia de Cesário Verde, o poeta de Lisboa e Mestre de Fernando Pessoa e heterónimos, com editoriais, textos publicitários e outros. 
Temos assistido а sedimentação do culto do facilitismo, da permissividade e da ignorância. Entretanto, valores como a delicadeza, a curiosidade, o espírito de rigor, a exigência, o esforço ou o brio continuam a ser riscados do quotidiano escolar, com o aval de muitos que integram o Ministério da Educação. Testemunhámos esse comportamento nas últimas provas de avaliação do 9є ano, em que se substituiu Os Lusíadas de Luís de Camões por pontos de um Tratado da União Europeia, se interpretou Alves Redol e Luísa Costa Gomes com respostas de escolha múltipla e de verdadeiro/falso, se aprisionou a escrita dos alunos, com a imposição obsessiva de um número estipulado de palavras, sujeito o seu incumprimento a uma penalização. Lamentavelmente, situação idêntica se prevê para os próximos exames do 12є ano do Ensino Secundário, de acordo com informações recentemente chegadas аs Escolas. 
Sabemos que, em boa parte, este й o resultado da aplicação dos novos programas, no caso especifico de Língua Portuguesa, aos Ensinos Básico e Secundário. 
Porque ao Ministério da Educação se exige responsabilidade no seu directo envolvimento com o Ensino, vêm os signatários pedir а Senhora Ministra da Educação que intervenha no sentido de pôr cobro a esta situação, a qual não dignifica a Escola, enquanto lugar de continuidade de um património herdado, de aquisição permanente de novos saberes e de criatividade inovadora.

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 19:51


abril 04, 2006

Diversos

I
Não ao encerramento do pólo universitário da UTAD
de Miranda do Douro!

Assinem aqui...
e nem é preciso fazer perguntas muito complicadas, pois a conversa é sempre a mesma: há que poupar nuns para desbaratar noutros!

II
Segundo a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, em estudo hoje revelado, mais de metade dos portugueses têm problemas de visão.

Não é que eu não andasse desconfiado desta circunstância, mas assim avalizada por um organismo especializado, fico mais tranquilo. E esclarecido quanto aos problemas que afectam este país...

III
A Associação Fonográfica Portuguesa apresentou ontem, na PJ, as primeiras queixas-crime contra utilizadores de serviços ilegais de partilha de ficheiros de música na internet.

Devo confessar que não tenho uma opinião absolutamente determinada nesta matéria. É, entretanto, indiscutível para mim que as autorias devem ser protegidas. Tenho é grandes dúvidas de que estas manobras tendam a defender os autores mais do que os distribuidores e outros elementos do circuito.

Os preços exorbitantes de cada cd, por exemplo, face ao seu custo final não me deixam grandes dúvidas quanto à exploração desenfreada do pobre consumidor que, enquanto tal, tende a "defender-se" através de esquemas como os da pirataria - mal menor neste país de grandes piratas. Baixassem substancialmente os preços daquele bocadinho de plástico com tiragens de centenas de milhar ou milhões de exemplares e a realidade seria outra. Mas baixar preços, está quieto!...

Registo, entretanto, com a habitual melancolia provinciana, que foi preciso vir cá um americano, para mais um John Kennedy, enquanto presidente da Fderação Internacional da Indústria Fonográfica, para que os beliscados interesses lusitanos se agitassem. Ora, abóbora!...

A este propósito arranjem alguma paciência para ler uma interessante "opinião pessoal".
IV
O inquérito efectuado pela Diocese do Porto, na questão do homicídio do indivíduo transexual, no Porto, concluiu sobre a inexistência de violação dos regulamentos internos da instituição a que os jovens envolvidos pertenciam.

Caramba! Ainda bem! Fiquei muito mais descansado!...

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:04


abril 02, 2006

fotografando o dia (20)


Porto, Abril de 2006
É um mar de casas a desaguar no rio
É um mar de vozes sem saber do tempo
É um voo de ave nos cabelos soltos
É um chão de granito
É um rubro vento


- foto e poema de Jorge Castro

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Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 21:41


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noites com poemas 2


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