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mundo
Todas as coisas têm o seu mistério
e a poesia
é o mistério de todas as coisas

Federico García Lorca

Sendo este um BLOG DE MARÉS, a inconstância delas reflectirá a intranquilidade do mundo.
Ficar-nos-á este imperativo de respirar o ar em grandes golfadas.
agosto 30, 2005

sons de alvorada

poema sugerido pela audição do “Trumpet Ensemble”, da Academia Nacional Superior de Orquestra, em 09 de Julho de 2005, no Centro Cultural de Cascais


correm corcéis como trompetes
por vergéis e vales ensolarados
catedrais de pináculos ogivais
florestais alguns e muitos prados
pompas de circunstância
dós de peito
em polícromos crescendos matinais
e a orvalhada reluzente faz-se brado
polvilhando o ar num eco de alvoradas

e em cada recanto um encanto de espavento
em trote alado alisando os verdes prados
e um regato ecoando a voz do vento
canta intenso nos ressaltos empedrados

correm os corcéis e tão vibrantes
os trompetes na estridência da mensagem
que se abrem em voragem nas campinas
e alados vão
soltos ao vento
nesse voo de horizontes e miragens

porque não irmos também nessa viagem?

- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 11:34


agosto 27, 2005

como imaginar tormentoso este mar calmo?

como imaginar tormentoso este mar calmo?

este mar que respira tão temperadas
as dolências do luar
e de alvoradas
e a areia doura as ondas
ofegante
entre marés de volúpia
sem sossego

o vai-vem das traineiras
deixa traços
de bilros ondulantes na sua faina
são as redes que se lançam
esquadrias
de buscar no mar sustento
em cada dia

de buscar no mar alento
de outro dia
de outro mar até
de outra alegria

como imaginar tormentoso este mar calmo?

- Jorge Castro




Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 00:31


agosto 26, 2005

Será que ninguém vê?

Sem comentários desnecessários
mas realçando a coragem,
aqui vos deixo um artigo do jornalista
José Gomes Ferreira
sobre a praga alucinante dos incêndios.

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:37


agosto 25, 2005

ainda haverá tempo para um hino?

terra de mortalhas
de canalhas
e do gume alucinado das navalhas cruentas dos interesses simulados
pasmo de ódios e de invejas
e dos cínicos pecados que se lavam na água benta e pia das igrejas

e depois da inveja a indiferença
temperada por ganâncias
cobardias
e a terra que nos morre em agonias

arde-nos esta terra
esta mágoa
(e que bem aqui ficavam uns olhinhos rasos de água…
mas o olhar seco de miragens só pelo fumo se destrambelha de lágrimas)

arde a cidade e a aldeia
arde a terra e a vontade
arde o verde de uma ideia
arde o Sol e o luar
há esta ardência no ar que pega até fogo à morte
que lança até fogo ao mar

fica uma raiva no peito
punho cerrado
escorreito
sem saber como gritar

arde nos olhos a urgência de trilhar outro destino
de sarar as cicatrizes que nos cruzam as raízes
deste solo amortalhado

toque-se a rebate o sino
a inventar outro hino só de esperança e de vontade
que num rasgo de ousadia rasgue os muros
rompa os ares
traga nova liberdade.


- Jorge Castro


Coimbra - Agosto de 2005


Nota - Desconheço a autoria da foto. Se alguém que me ler o souber, agradeço que me informe para respectiva menção



Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 01:27


agosto 24, 2005

lamento marinheiro (V) - com exortação

donde nos virá maré
ou de feição algum vento sem lugar de nostalgia?
e nós presos neste chão
nesta aflição
enlodados no jamais sem alegria

geme o madeirame podre em agonias
sob as negras velas pandas que envelhecem
ah tão fétido este odor ao rés do cais
da malsã torpeza de almas que apodrecem

mas navegar quando?
e como?
e onde ?
e gritar porquê do lodo que nos tolhe?

logo além do pontão de um olhar preso
nesse molhe que é de choro e de azedume
se pressente a centelha
um céu de lume
por se ouvir já sobre limos e neblinas
o bramir daquele mar de luz aceso

porque não vemos tal mar?
porque persiste
sempre triste em nós quedar na embocadura
deste rio sem corrente ou desvario?
e tanto o frio
tanta a dor
tanta a amargura
tanto mar em nós perdido sem ventura

mas a barca ainda tem leme
e o braço é forte
e vede!
não teme a estrela de ser norte
nem o Sol de romper em cada dia

haja em nós o mar
o vento que transporte
a esperança
para além da nostalgia.


- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 01:21


agosto 19, 2005

da solidão mitigada

velhos
sendo os trapos
e alguns outros seres usados
que constrangem a cidade acética
a cidade atípica
a cidade elíptica
há sempre alguém
nalgum lugar
e alguma coisa
cujo manto de solidão mal nos perturba

deixa-te
então
estar
nesse prado verdejante a ver o mar
e espera que o entardecer te lance
o seu calor inesperado

quando
logo após atentares bem junto a ti
decerto haverá vozes e alguns olhares
murmúrios quase que te cercam

não haverá
no entanto
razões para sobressaltos

a vida é assim mesmo
que nos une.

- Jorge Castro

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 22:27


agosto 17, 2005

Rescaldo de mais uma época balnear

Fui a banhos e voltei. E como a imodéstia me segredou, verifico que, na minha ausência e apesar dela, nada mudou.


Portugal arde, manso e quedo, como em anos anteriores. No mundo, o petróleo não cessa de subir. Em Gaza, os israelitas encenam uma retirada da treta. Pelo Iraque, os soldados americanos olham para os atentados como nós para os incêndios, com a agravante de que aquilo nem é deles. Jorge Sampaio interrompe férias para condecorar os U2, discursando em inglês, como bom português que é. Bono, de chapéu na cabeça e mãos nos bolsos, nem precisa de agradecer. Entretanto, caem alguns aviões. E os chineses continuam a abrir estabelecimentos na sua perturbadora e preocupante sociedade de formigas – já alguém viu algum chinês, cá pelo burgo, passeando a família e o lazer num centro comercial, na praia ou nalgum cinema?... Não, pois não? É, também tenho essa ideia...


Pela ordem natural das coisas, já em Agosto, nasceram mais seres humanos do que aqueles que morreram. Sendo o nascimento tão crucial quanto a morte, seria natural esperar que as cadeias noticiosas divulgassem o acontecimento… mas, nada! Na informação, só morre gente.


Como o estado está de tanga – ainda que apenas para algumas coisas - cada vez mais o combate aos incêndios é entregue nas mãos de interesses privados, enquanto os nossos militares, por exemplo, coçam as micoses nos quartéis, contando a densidade de moscas por sala e estudando uns raides humanitários ao Médio Oriente que, apesar dos eventuais riscos, sempre compõem o orçamento familiar. Haja low profile (o que, como toda a gente sabe, quer dizer baixo perfil).


Claro que amanhã, se não houver incêndios, o que farão aqueles interesses privados para assegurarem a sua subsistência? Atearão novos fogos, claro, que esta vida são dois dias. Pelo caminho, talvez invistam em campanhas autárquicas “independentes”, sabe-se lá, que ele há fogos e fogos…


O IKEA – passe a publicidade – quando abre, no nosso país, pratica os preços mais altos da Europa; a nossa gasolina, tal como a electricidade, pela ganância desmedida mas estúpida e sem visão dos nossos governantes, é a mais cara da Europa; os medicamentos vendidos cá, mesmo apesar da legislação que o contraria, são os mais caros da Europa… Numa simples expressão: tudo goza com a cara do portuga.


Portugal teve as campanhas do trigo, do pinheiro, do eucalipto, de Sines, do Alqueva, quase sempre suportadas por engenhosos argumentos, carregados de falácias, em prol da alegada “riqueza nacional”. Meia dúzia encheram-se, à grande e à francesa, com tais campanhas… E agora? Não temos trigo e os solos estão semi-perdidos e desertificados, a nossa maior produção nacional é madeira ardida, o mais profundo porto marítimo do mundo e arredores está a banhos, o Alqueva nem rega nem produz energia…


Mas temos estádios de futebol como o caraças e campos de golfe a perder de vista, com relvados que consomem a água que falta nas aldeias e nas cidades; um Sol lindo e desperdiçado; umas excelentemente poluídas praias, submersas por urbanizações; teremos o TGV e a OTA e os casinos do ti Belmiro em Tróia; pelo Bairro Alto, em Lisboa, em vez de cultura, promoveremos os condomínios fechados… e, aparentemente, temos também uma incomensurável falta de vergonha na cara e um futuro brilhante e irremediavelmente hipotecado à nossa frente.


FINAL 1 - Assim como assim, à falta de novidades e já que é para termos mais do mesmo, estou seriamente a considerar voltar para os banhos…

FINAL 2 - Vamos à luta, companheiros, que estamos a deixar um país de merda aos nossos filhos!


Nota final – Ainda temos Sócrates ou também emigrou? É que não há quem o veja e quase nem se dá pela ausência… E como o país arde, com ou sem governantes activos, sem eles sempre a coisa sairia mais barata ao erário público. Pelo andar da carruagem, ainda vamos criar o primeiro estado anarca do mundo.

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 20:54


agosto 16, 2005

Lugares ainda mais comuns

Pronto... estou a regressar.
Devagarinho,
que a pele por demais tostada não recomenda excessos de agitação.

A todos os companheiros que vieram até cá espreitar ou deixar votos de boas férias, os meus abraços, beijos e retribuições de votos.
É agradável dar convosco no regresso.

Por hoje, com calma, só venho marcar presença, mas sem picar o ponto.
A partir de amanhã, regresso à faina.

Até já...

Afixado por: Jorge Castro (OrCa) / 17:16


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